terça-feira, 17 de agosto de 2010

Solidão, Fado, Saudade...

Dizias sem palavras,
A saudade que sentias,
Desenhavas um sorriso,
E jorravas lágrimas sentidas...


Dizias que a tristeza se apoderava,
De tamanha dor por me veres assim;
Da solidão que sentias durante a noite;
De tudo o que envolve um sentimento...


Dizias que qualquer fosse o fado que iriamos tocar,
Ia-mos ser fortes, corajosas, destemidas,
Porque iriamos tar juntas,
E iriamos superar tudo o que viesse...


Dizias que te sentias perdida,
E vinhas em busca de conforto junto do meu colo,
À procura de algo que ainda não conhecias,
Mas que em breve virias a saber o que era...


Agora sou eu que te digo,
Não é preciso palavras, gestos, lágrimas,
Sentimentos, conforto ou conhecimento;
Para saber que o que nos une é mais forte do que tudo,
O que possa existir ou vir a acontecer,
Porque o que nos une,
É o laço mais forte que existe: amor de mãe e filha!


Sempre tua!

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Oh! Barco que não 'tás no cais!

Nesta nova etapa que se avisinha,
Neste novo ciclo que terá começo,
Avisto algo que é intenso,
Que faz de mim perdida...

Uma perda inestimável,
E até bastante afável...
Que é minha por direito,
Será sempre minha, por conta e risco...

Não tenho medo de me afastar,
Sei que estará sempre lá...
Uns dias bons, outros maus,
Mas irei sempre lutar!

Não sei se sabe ao certo,
O quanto de valor possui,
É um pouco ou tanto certo,
Que ainda hoje mágua possui...


Mas tem a força, covalente...
E não tem ela nem poço ou fim!
Tem direito ao que dela é!
E a tudo mais o que criou...


Não foge a sete pés...
Mas tem medo do nevoeiro,
Não pensa somente nela,
Tem presente o amor verdadeiro!


Oh! barco que não 'tás no cais!
Vem depressa acolher os passageiros,
Que nesse teu aconchego tem lugar,
Nesso teu peito de marinheiro!
 Amo-te!