sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Oh! Barco que não 'tás no cais!

Nesta nova etapa que se avisinha,
Neste novo ciclo que terá começo,
Avisto algo que é intenso,
Que faz de mim perdida...

Uma perda inestimável,
E até bastante afável...
Que é minha por direito,
Será sempre minha, por conta e risco...

Não tenho medo de me afastar,
Sei que estará sempre lá...
Uns dias bons, outros maus,
Mas irei sempre lutar!

Não sei se sabe ao certo,
O quanto de valor possui,
É um pouco ou tanto certo,
Que ainda hoje mágua possui...


Mas tem a força, covalente...
E não tem ela nem poço ou fim!
Tem direito ao que dela é!
E a tudo mais o que criou...


Não foge a sete pés...
Mas tem medo do nevoeiro,
Não pensa somente nela,
Tem presente o amor verdadeiro!


Oh! barco que não 'tás no cais!
Vem depressa acolher os passageiros,
Que nesse teu aconchego tem lugar,
Nesso teu peito de marinheiro!
 Amo-te!

4 comentários:

  1. E iremos embarcar numa viagem sem igual...a viagem para a felicidade...

    ResponderEliminar
  2. Poseidon as tuas palavras ouviu e até seu coração duro estremeceu...

    Receamos tudo o que desconhecemos,
    Tememos perder a quem conhecemos,
    Sentimo-nos um barco à deriva,
    Embalados pela monotonia,
    Deturpam sentimentos, fazem-nos adormecer no tempo.
    A vida passa e nem uma brisa,
    “Diz-me o que sentes?”
    Vozes que sussurram no silêncio da escuridão…
    “Qual o rumo do teu coração?”
    A ausência de amor…a alma surra.
    Deixa-nos inertes, pesados, colados ao chão,
    Um rede que emaranha nosso ser.
    Quando ventos anunciam mudar de direcção,
    Julgamos presságio de naufrágio,
    Preconceitos, olhares julgadores e mentes encobertas,
    Não devemos temer,
    Iça as velas do amor,
    Zarpa rumo à paixão,
    Vive intensamente com alma e coração,
    Pois quem te ama, nunca jamais deixará a tua mão!
    Para todo o sempre qual estrela do alto,
    Irá guiar-te até porto seguro,
    Pois o verdadeiro amor não há quem o derrube.
    Amarrar-te-á ao cais da vida,
    Por toda eternidade querida,
    Mesmo na maré mais viva,
    Covalente dativa.

    Zeus, Deus dos deuses...abençoa-te e a ti estará atento a todos os teus pensamentos!

    ResponderEliminar
  3. For each love and tear, there's always a little song, a lullaby to confort our heart brought to us for whom we want the most.

    http://www.lyricsdepot.com/manowar/the-master-of-the-wind.html

    True love never dies.

    ResponderEliminar
  4. Agredeço tão lisonjeiros comentários, e mais ainda por partilharem a minha escrita! E por aperciarem-na... E sim, a anja tem alguma razão, terei de caminhar para a felicidade... Zeus, "Qual o rumo do meu coração?", essa é simples! O rumo que vou seguir, é o de caminhar em frente e enfrentar o futuro que me espera... Sei que terá momentos bons, e possivelmente, alguns menos bons, mas com perícia espero alcança-los da melhor forma e enfrentá-los da maneira mais correcta... Pois a vida tece sempre um pano menos claro, e que por detrás desse pano está um caminho melhor e com bastante felicidade, só temos de descobrir onde está a portinha para esse rumo, seja uma porta à nossa medida, seja ela maior que nós, ou bastante pequena que até teremos de nos transformar um pouco, como a alice fez para entrar no "país das maravilhas"... Mas vou tentar ser como ela, corajosa, com vontade de ir mais além, e sobretudo forte e destemida!

    Muito obrigado a todos...

    And one more thing... thanks for the lyric, i really enjoyed it! and your right! the true love never dies!

    Aqui fica um até já...

    XoXo

    Joana Silva

    ResponderEliminar